Durante a audiência Pública realizada na segunda-feira (06) a representante do setor do mobiliário da Fronteira Noroeste, empresária Aline Belaus entregou um oficio apresentando as demandas do setor. O documento foi entregue ao deputado Estadual, Guilherme Pasin, presidente da Frente Parlamentar do Setor Moveleiro Gaúcho, criada pela Assembleia Legislativa, promoveu sua primeira audiência pública.

Entre os apontamentos está a redução de custos logísticos e melhorias logísticas regionais; Incentivo e capacitação regional para exportação e contatos comerciais de exportação; Redução de custos sobre mão de obra como alguns setores já possuem; Criação de plano de ação para trazer educação e fomento de ensino para dentro das empresas; Redução da carga tributária na produção moveleira e também da produção de bens de capital; Intensificação dos investimentos em cursos técnicos para preparo de mão de obra qualificada, dentre outras. "Levantamos as demandas junto com empresários do setor, e buscamos que a Frente Parlamentar possa nos auxiliar em tais, garantindo o desenvolvimento do setor. A Indumóveis também nos possibilita tais aproximações para que as reivindicações sejam atendidas", enfatizou Aline. 

Na oportunidade, também foi realizado o Fórum de Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul. A agenda fazia parte da programação oficial da feira e foi articulada pelo prefeito Anderson Mantei e pelo presidente da Indumóveis 2023, Tito Feix, durante uma reunião em Porto Alegre, onde estiveram convidando autoridades para participar desta 8ª edição da feira.

Segue as demandas e anseios do setor:

1.  Redução de custos logísticos e melhorias logísticas regionais, pois temos em comum acordo entre empresários do setor, a grande dificuldade de acesso rápido, com custos competitivos ao escoamento de nossa produção.
2. Incentivo e capacitação regional para exportação e contatos comerciais de exportação pois teremos futuramente a ponte internacional em Porto Xavier auxiliará no comércio dos produtos moveleiros gaúchos, em especial da Região Noroeste, com a Argentina e demais países da região;
3. Redução de custos sobre mão de obra como alguns setores já possuem, podendo assim ser reflexo de maior competitividade em especial a pequenas e medias empresas
4. Criação de plano de ação para trazer educação e fomento de ensino para dentro das empresas, criando assim grupos de jovens aprendizes com apoio de grade de ensino adaptada a realidade de cada empresa
5. Redução da carga tributária na produção moveleira e também da produção de bens de capital. Existe grande necessidade de modernização do maquinário, e os custos são excessivos para alcançar a tecnologia de ponta em comparação com países de economia mais aberta. Isso tira competitividade da indústria nacional;
6. Intensificação dos investimentos em cursos técnicos para preparo de mão de obra qualificada para a indústria e comércio.
7. Melhoria técnica em instituições de ensino publicas regionais como maquinários, bem como qualificação de técnicos laboratoristas em equipamentos e técnicas atualizadas.
8. Criação de fóruns para aproximar instituições de ensino regionais com a realidade das indústrias com realidades diferentes como empresas de pequeno e grande porte, pois possuem realidades diferentes e estão muitas vezes, distantes das estratégias institucionais de ensino.
9. Criação de uma APL regional com o objetivo de conseguirmos maior foco ao setor regional e incentivos governamentais bem como fomento a ações de networking com troca de conhecimento e informações entre as empresas.
10. Criação de planos de financiamento a longo prazo para aquisição de maquinário para melhorias competitivas de produtividade.